Aeróstatos | 26/11/2013 16:56
Startup usa balões para filmagem e acesso à internet
A Altave, empresa de São José dos Campos (SP), emprega balões cheios de hidrogênio para captar imagens aéreas e prover acesso à internet
Balão no Maracanã: vigilância aérea silenciosa e com custo baixo
São Paulo -- Um drone já é uma solução muitíssimo mais barata que um helicóptero tripulado para captar imagens aéreas. Mas a Altave, empresa de São José dos Campos (SP), desenvolveu uma solução ainda mais econômica usando balões.
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Além de servir para filmagens e monitoramento aéreo, os balões podem prover acesso à internet. Por enquanto, a empresa trabalha com balões cativos (ou aeróstatos), presos ao chão por cabos. Mas ela já faz testes com outros modelos.
Um desses balões cativos foi empregado pela Secretaria de Segurança do Estado do Rio para monitorar o entorno do estádio Maracanã na final da Copa das Confederações deste ano.
Lá, o aeróstato foi posicionado a 100 metros do chão com um conjunto de câmeras de segurança a bordo, incluindo uma de visão noturna, que opera com luz infravermelha. As câmeras transmitiram imagens a uma central de controle, de onde a polícia poderia identificar eventuais problemas e agir se fosse necessário.
Esse sistema também foi testado no último Carnaval, no Sambódromo carioca; numa ação policial na favela da Maré, também no Rio de Janeiro; e na final da Taça Libertadores, no Mineirão.
“O balão é como uma torre, mas é flexível. Pode ter alturas que vão de 50 a 300 metros e pode ser transportado facilmente. Temos vários, com diâmetros que vão de 1,5 a 5 metros e com diferentes capacidades de carga”, diz Leonardo Nogueira, sócio-diretor da Altave.
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