Assaltos a ourivesarias aumentaram quase 30% - Portugal - DN O problema dos assaltos a joalherias parece ser fenômeno mundial... O ouro ganhou novos garimpeiros ao redor do mundo. O metal hoje não está debaixo da terra, e sim acima dela. Os novos garimpeiros não pagam impostos e ainda dão despesas ao Estado. Os donos do ouro não pagam as taxas, a polícia gasta recursos para achar esses 'trabalhadores', a autoestima da cidade e do proprietário da loja caem e a sensação de impotência permeia a sociedade atacada....
http://vidasimples.abril.com.br/edicoes/108/morar/caminhos-descaminhos-635334.shtml Sob meus pés, o passeio da rua Apinagés, em Perdizes, bairro de classe média de São Paulo, escolhido aleatoriamente. Levo a tiracolo uma trena, para medir o comprimento dos problemas e das soluções. E logo no primeiro olhar noto um degrau típico dos aclives paulistanos. É uma rampa para entrada de carros, que começa com 40 centímetros no muro do prédio e morre com um leve desnível na guia. "Quase intransponível para um carrinho de bebê", penso.
"Não conheço nenhum outro país que funcione assim", estranha o britânico Philip Gold, consultor internacional de segurança viária, mobilidade urbana e acessibilidade. Segundo ele, esse é um sistema perfeito para garantir a péssima qualidade das calçadas. "A construção e a conservação deveriam ficar a cargo das prefeituras, afinal, elas fazem parte da via pública. E os moradores deveriam ser proibidos de mexer no passeio."
A ideia de Gold para as cidades brasileiras é ambiciosa e simples. Ele defende a criação de uma rede viária de circulação a pé. E uma rede contínua, que permita a qualquer um ir de um ponto a outro com as próprias pernas - ou braços, no caso dos cadeirantes -, sem obstáculos. É o que ocorre em Berkeley, na Califórnia, Estados Unidos, berço do movimento hippie e onde circulam muitos ex-combatentes da Guerra do Vietnã com suas cadeiras de rodas. Da Revista Simples / Ed Abril