Será que teremos 25 vereadores em Campos?

A pergunta que se faz é: pra quê?
Com 17 legisladores a Câmara tem um retrospecto pífio. Nenhum dos projetos focam a infraestrutura. Não alcançam as mínimas exigências de levar melhor qualidade de vida aos contribuintes campistas. As propostas não visam o conforto da sociedade nos transportes públicos. Os projetos não atingem as necessidades de moradores de bairros distantes. Nenhum vereador pensou em um projeto de organização de uma equipe noturna para fiscalizar os desmandos de proprietários de bares, de casas noturnas, de indivíduos com baixa percepção de cidadania e seus carros de som...
Os vereadores da cidade esqueceram de prestigiar uma classe fundamental na organização de uma cidade: a dos mestres de educação. Cada dia mais desprezados pelas autoridades: sem segurança em sala de aula; com o mobiliário e instrumental inadequado para o momento da sociedade do conforto, do espetáculo; e escolas sem um gestor capacitado para entusiasmar o professor a abraçar sua missão.
Em um momento em que o conhecimento lidera a necessidade de habilitação para qualquer área laboral as escolas têm tornado suas plataformas uma 'brincadeira de criança'. O exemplo de deixar passar o aluno incapaz, semianalfabeto que em pouco tempo será candidato a alguma  vaga no mercado de trabalho?!
Alguém acha que os candidatos estão pensando em melhoria de qualidade de vida para os futuros campistas? Bem, sei que é difícil acreditar ou afirmar algo.
O que se tem visto é uma distância grande entre o que ele pensa e o que ele pode fazer com recursos próprios........

Protesto em Jaraguá do Sul - SC

Protesto sem necessidade de comentários

Projeto proíbe festa de peão boiadeiro na cidade

      O projeto do  vereador número nove tem a seguinte redação:

• Considerando o sacrifício dos animais que recebem maus tratos para a apresentação da performance do peão e o touro;
• Considerando o show da dupla - boi e homem - despertando risos ridículos e emoções extravagantes dos pagantes do rodeio;
• Considerando a exibição da dupla como um atentado ao equilíbrio emocional do público e dos riscos de acidente da apresentação...
• Fica proibido a apresentação do rodeio de peão boiadeiro na cidade.
• Em Campos, 03 de julho de 2011
• Enéas do Amaral - secretário

Casas Legislativas da Região Sul têm baixo índice de aprovação de projetos

O levantamento feito pela Diretoria Legislativa da Assembléia do Paraná revelou que 503 projetos foram apresentados pelos deputados estaduais. O período do levantamento foi de fevereiro de a 20 de junho de 2011.
Setenta deles foram efetivado e 37 viraram leis, 20 aguardam sanção do governo estadual.
Feita a conta de resultados constata-se que a Casa Legislativa do Paraná ficou com a quota de l3,9% de aprovação. As razões para tal baixo rendimento são: vícios de inconstitucionalidade; má descrição do objetivo da proposta; leniência dos autores em informações jurídicas que possibilitassem melhor juízo do projeto.
Nos dois estados da Região Sul o quadro é semelhante. Santa Catarina tem 248 projetos discutidos ou apresentados e 46 aprovados. O Rio Grande do Sul aproveitou 42 de um total de 222 mostrados e avaliados na Assembléia.
Os deputados do Sul imaginam que os novatos mostram muitas ideias encaixadas em seus trabalhos e que elas não alcançam o mínimo de qualidade para discussão. Outra avaliação para o baixo aproveitamento seria o pequeno poder das Casas de Leis.
Para esses números o contribuinte percebe que a pequena produtividade dos deputados do Sul deve ser bem próxima da contribuição dos legisladores do Brasil.
O custo de cada Casa Legislativa no Brasil deveria ser melhor explicado. Uma auditoria permanente e de fora dos interesses de cada Assembléia seria mais do que aconselhada. Deveria ser uma norma constitucional!