quarta-feira, 26 de setembro de 2012

"Pré-requisito de um prefeito é gostar de sua cidade"


Colunistas

Prefeitos e vereadores cidadãos


“Tem razão o ex-prefeito de Curitiba Jaime Lerner, quando afirma que o principal pré-requisito de um prefeito é gostar de sua cidade”

O Brasil está chegando, outra vez, à hora do voto. Precisamos de reflexão cidadã sobre o papel dos futuros prefeitos e vereadores do Brasil, eleitos ou reeleitos, na formação de nossa sociedade. Os prefeitos hoje têm, com raras exceções, conseguido se reeleger para segundos mandatos. Isso muda substancialmente a capacidade de planejar as cidades, saindo do curto prazo de quatro anos para oito anos, o que permite pensar melhor na modernização urbana do país.
A primeira coisa que o futuro prefeito deve pensar é no exercício do mandato com espírito público e sinceridade de propósitos. Tem razão o ex-prefeito de Curitiba Jaime Lerner, quando afirma que o principal pré-requisito de um prefeito é gostar de sua cidade.
Quando alguém permite que uma rua receba pavimentação de baixa qualidade, por exemplo, está criando um gasto futuro óbvio. É diferente quando o pavimento é de boa qualidade. A prefeitura leva décadas para precisar voltar àquela rua e pode aplicar o recurso em outras prioridades. O Brasil será melhor quando as prefeituras usarem os parcos recursos disponíveis para executar obras de qualidade, feitas para durar, mesmo que sejam um pouco mais caras e ainda que em volume um pouco menor.
O bom administrador conseguirá até mesmo driblar as armadilhas da impopularidade. As invasões, por exemplo, proliferam no Brasil profundo e até perto do Congresso Nacional, em Brasília. O gestor público deve se antecipar a esse processo, criando incentivos aos loteamentos de baixo custo. Não dá para cobrar do dono de um único terreno, muitas vezes herança familiar, que asfalte as ruas, implante a estrutura para receber a iluminação pública, a tubulação de água e telefone, além de construir calçadas, como se cobra dos condomínios de alto luxo – que precisam fazer essas obras, sob pena de não atrair o público alvo.
O proprietário do lote de baixa renda, às vezes, não tem dinheiro nem para garantir a segurança da terra. Vêm os invasores e ocupam o local. A prefeitura, que recusou incentivá-lo, é obrigada, em pouco tempo, a fazer tudo o que havia recusado antes, com o ônus das ruas minúsculas, tortuosas, sem nenhum compromisso com o resto da cidade.
O governo federal tem o programa Minha Casa, Minha Vida, recentemente iniciado, que denuncia muitos prefeitos – sem querer denegrir ninguém – por nada terem feito para habilitar a cidade e buscar parceiros capazes de fazer habitações para a população de baixa renda. E quando isso ocorre, o resultado é a invasão, com toda a falta de planejamento que ela representa.
Sugiro e faço votos, em resumo, que as administrações municipais a serem iniciadas em 1º de janeiro de 2013 partam otimistas para entregar o lugar onde moram melhor do que receberam. Que sejam capazes de campanha atenta aos problemas da população e tudo façam para solucioná-los.
Tomara que todos tenham sucesso. Tomara que um Brasil melhor emerja das urnas. O país precisa, o povo pede e todos nós torcemos para que seja assim.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Ideia de uniforme....para vereador!

"A Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) pode abrir processo por quebra de decoro parlamentar contra o vereador Gêra Ornelas (PSB), que apareceu num vídeo despachando em seu gabinete de cueca samba-canção. Ornelas também aparece acariciando os cabelos de uma mulher, que aparenta ter boletos de cobrança nas mãos. As imagens foram feitas pelo próprio parlamentar – que usa uma caixa de papelão para camuflar a câmera – e fazem parte de um processo por improbidade administrativa movido contra Ornelas pelo Ministério Público estadual..."

Uma ideia, bizarra, de uniforme de trabalho de vereador... criada por vereador de Belo Horizonte, Minas Gerais
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Praça parecida com a nossa 'Fatia de Queijo'

Esta foto é de um pequena praça em Singapura. Ela se parece com a praça conhecida por nós como a 'Fatia de Queijo' no centro de Campos. 
Comparando uma com outra vê-se que a nossa foi ou está mal projetada. A de Singapura é mais clean e está sendo usada como área de lazer. Pelo menos parece....
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Uma aula de meritocracia // Sinergia entre a academia e capital privado

Câmara de Vereadores Genéricos
Inovando em parceria
O nome do projeto do vereador número 4 poderia, segundo o autor, ser chamado, também, por A sinergia entre a academia e o capital privado.
1.     
      A  população universitária de Campos é estimada em mais de 17.000 alunos;
2.     A cada semestre cerca de 4.000 deles encerram seus cursos superiores;
3.     Ao término de cada semestre são apresentados, em média, 1.500 TCC’s para uma banca de apuração de capacidades dos alunos que assinam as monografias;
4.     É comum 3 a 4 alunos se associarem e assinarem o trabalho final;
5.     O projeto se destina a utilizar os bons TCC’s – Trabalho de Conclusão de Curso - de alunos das faculdades da cidade;
6.     Cada faculdade elegeria os melhores trabalhos finais de seus cursos e os apresentaria ao órgão da Secretaria de Educação da Prefeitura para que fossem avaliados e ou aproveitados;
7.     O órgão ou instituto ou comissão de avaliação dos trabalhos destacados seria nomeado pelo Secretário (a) da Educação e teria professores de diversas áreas de conhecimento; representantes associações do comércio, da indústria e de setores de atividades de produção, exclusivos da região;
8.     Os componentes da comissão de avaliação teriam um contrato de dois meses para o trabalho de julgamento;
9.     Cada projeto escolhido teria assegurado um financiamento estipulado pelo órgão de fomento do município;
10.  Os titulares do trabalho escolhido e aplicado formalmente no estabelecimento interessado em usá-lo se obrigaria a garantir um período de estagio dos alunos que assinam o trabalho
11.  O estágio seria acobertado por um contrato que teria a duração variável de acordo com os propósitos finais da firma que os contratará
12.  O orçamento do município reservaria um valor que suportasse os diversos projetos de cada ano e não poderiam ultrapassar um por cento do orçamento.
Em Campos, 14 de junho de 2011-06-14
Enéas do Amaral - secretário
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A renovação média das Câmaras é de 30% no Brasil...

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/police-neto-%25E2%2580%259Cum-prefeito-sem-base-pode-trazer-de-volta-o-clientelismo-a-camara%25E2%2580%259D?

Eleições 2012

Police Neto: “Prefeito sem base de apoio pode trazer o clientelismo de volta à Câmara”

À frente da Câmara Municipal de São Paulo, José Police Neto (PSD) fala dos riscos de se eleger um prefeito sem projetos claros para a cidade




O presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador Police Neto
O presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador Police Neto (Rodrigo Capote/Folhapress)
"Se o prefeito não tem projeto, serve a relação de clientela", José Police Neto, vereador e presidente da Câmara Municipal
Que momento é esse? O eleitor vem sendo convencido a votar em um candidato “não político”. Houve um momento muito interessante nessa eleição, que foi quando o vereador Netinho de Paula (PC do B) deixou de ser candidato a prefeito. Ele também personificava o candidato não político. O (Fernando) Haddad fez questão de, em quase uma semana, percorrer todos os bairros onde o Netinho tinha maioria para ver se receberia os votos dele. E esse voto migrou para quem? Para o candidato não político. Isso porque a política está no banco dos réus. Mas esse candidato não político não é um gestor de cidades, nem um especialista em legislação municipal, nem um especialista em tarefas de fiscalização do setor público. Ele tem apenas um apelo muito positivo da arte de se comunicar, o que pode frustrar a ausência de um projeto para convencer uma base para apoiá-lo. Daí o risco eminente de uma ação populista e clientelista.