Apresentação do Blog Câmara de Vereadores Genéricos
A Câmara de Vereadores Genéricos é uma ideia possível e de utilidade pública. Ela não tem sede física, não tem funcionários, não possui sala de reuniões, não utiliza veículos.
Os vereadores não são eleitos. São escolhidos na comunidade e terão dois anos de atuação. Serão apolíticos e indicados por sua habilitação acadêmica. Não haverá subsídio, nenhuma remuneração. O trabalho de cada um será voluntário. Cada um será uma pessoa anônima.
Os telefones, computadores, assessores são de responsabilidade do vereador.
Esta Câmara utilizará somente um funcionário que irá secretariar e que reunirá a documentação gerada pelos nove vereadores.
Os vereadores apresentam seus projetos, sugestões, emendas, discutem entre si através da Internet. Cada um tem um endereço virtual com o qual são feitas observações entre os interessados em protocolar suas intervenções, partilhar suas propostas e votarem os projetos de seus colegas.
Os encontros dos vereadores se darão em um só dia da semana e serão virtuais. Para serem aprovados tais aconselhamentos os votos são arrecadados pelo secretário que depois dará a configuração da votação.
O número de vereadores genéricos será de nove voluntários.
O seu ‘diário oficial’ será um blog – Câmara de Vereadores Genéricos - que anunciará o produto de suas reuniões, projetos, intenções, críticas.
A proposta elimina um grande número de funcionários. Faz desaparecer também os muitos bens da Câmara: prédios, anexos, veículos, móveis, computadores e extensões dos mesmos, e muitos itens compulsoriamente utilizados no regime atual. Se a ideia fosse oficializada faria uma enorme economia para os contribuintes: cerca de 3 a 6% do orçamento seria deslocado para investimentos. Racionalmente seria considerada uma sugestão boa, ótima talvez. Vista, pelo ângulo emocional seria desastrosa. Um terceiro viés pode considerá-la maluca e sem razão de existir.
Tem mais, ela pode funcionar, existir sem impedir que a tradicional – a velha Câmara – permaneça com seus ritos, suas cerimônias, suas despesas extraordinárias, seu custo benefício perto de zero.
A inovação acompanha a onda de inovações que a Tecnologia de Informação oferece aos cidadãos do planeta para eliminar diversas operações ortodoxas que invalida qualquer sistema de fiscalização, seja de gestão administrativa, ecológica, de práticas pessoais, dos hábitos funcionais e tradicionais dos órgãos públicos e que se repetem em instituições de todos os matizes espalhados no mundo. Agora mesmo, a ADEMI, Associação de Empresas do Mercado Imobiliário, deu um passo nessa direção e aprovou a reunião online de seus diretores e interessados nos assuntos da classe. Certamente existem outros exemplos de modernidade em associações, órgãos que mudaram os ritos de reuniões e não temos conhecimento.
Cada iniciativa de simplificação dos rituais de assembléias poderá gerar economia e velocidade de decisão no ambiente administrativo.
Melhor dizer, o meio ambiente será beneficiado. Cada ação, pequena que seja, será um testemunho de valorização e preocupação com o destino do planeta Terra e seus habitantes. Cada pequenina providência na direção de utilização dos recursos que a tecnologia da informação oferece seria como jogar uma moeda no ‘porquinho’ de cerâmica da economia doméstica... Simples assim!
Importante dizer: qualquer iniciativa desta Câmara, publicada no blog, é de domínio público!
