segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Vereador que chega... não se inspire nos colegas de São Paulo

G1 - 58% das leis aprovadas em SP por vereadores tratam de ruas e datas - notícias em São Paulo

30/12/2012 06h37 - Atualizado em 30/12/2012 06h37

58% das leis aprovadas em SP por 




vereadores tratam de ruas e datas


G1 realizou levantamento da legislatura que se encerra neste dezembro.
Políticos tiveram avanço em transparência; grupo luta por 13º na Justiça.

Do G1 São Paulo
63 comentários
Mais da metade das leis aprovadas em quatro anos pelos vereadores deSão Paulo foi dedicada a nomear ruas e criar datas comemorativas. Levantamento feito pelo G1 aponta ainda que a legislatura encerrada em dezembro de 2012 teve forte influência do Executivo, foi marcada por avanços no quesito transparência e teve disputa na Justiça para garantir o 13º salário dos vereadores.

Veja abaixo os principais destaques da legislatura:
Projetos do Executivo
No mandato, os vereadores de São Paulo aprovaram 381 projetos de lei (PLs) nas sessões no plenário. Nesse período, 120 projetos vieram do Executivo, ou seja, 31% do total, segundo dados fornecidos pela Câmara Municipal.
Entre 2009 e 2012, o número de projetos aprovados pelo Executivo variou bastante e oscilou entre 11% e 63% do total a cada ano. Em 2011, dos 77 aprovados pela Câmara, 49 foram propostas do Executivo, ou seja, 63%. Esse foi o ano que registrou a maior quantidade de projetos de lei que não foram propostos pelos vereadores.
Nomes de ruas e datas comemorativas
De 2009 a 2012 foram criadas 798 leis municipais, de acordo com balanço da Prefeitura de São Paulo. Esses dados referem-se a aprovação de projetos de lei, projetos de resolução, decreto legislativo e emenda à lei orgânica municipal.
Das leis criadas nos quatro anos do Legislativo, 195 foram criações de datas comemorativas e 269 foram denominações de logradouros (vias públicas). O total representa 58% das leis aprovadas no período.
Vereadores acumularam 635 faltas
Segundo dados da Câmara, entre 2009 e 2012, os 55 vereadores acumularam 635 faltas em sessões ordinárias. Os números não consideram as ausências dos parlamentares em sessões extraordinárias e nem as licenças ou faltas justificadas mais tarde.
Adolfo Quintas (PSDB), que não foi reeleito nas eleições realizadas em 2012, foi o recordista, com 42 faltas acumuladas. De acordo com sua asssessoria, Quintas enfrentou problemas de saúde, inclusive um infarto durante a pré-campanha de 2012, e alternou períodos de afastamento por motivos médicos  que até o final do mandato ainda eram alvo de debate entre a assessoria jurídica do vereador e da Câmara.

Também se destacaram no quesito faltas Netinho de Paula (PCdoB), com 34 ausências, e Antonio Goulart (PMDB), com 33. O G1 não conseguiu localizar os vereadores para falar sobre o assunto. 

Denúncias
Desde 2009, 15 denúncias foram encaminhadas para a Corregedoria da Câmara, sendo que treze delas foram arquivadas. O vereador Wadih Mutran, que também ocupou o cargo de corregedor, é o que possui o nome citado mais vezes nas denúncias que envolvem desde estacionamento irregular de veículo oficial até o aumento de patrimônio pessoal. Porém, a informação sobre as denúncias não estão disponíveis no site. Mutran foi procurado pela reportagem, mas não retornou as ligações. 

Na legislatura que se encerra, 28 dos 55 vereadores foram alvos de processos movidos pelo Ministério Público Eleitoral por terem recebido doações durante a campanha de 2008 consideradas acima do limite legal, mas mantiveram-se nos cargos aguardando a decisão final dos processos.

Salários e gastos
A partir de janeiro de 2013, o salário dos 55 vereadores de São Paulo passará dos atuais R$ 9,2 mil mensais para R$ 15.031,76, caso seja mantida a decisão judicial, de maio de 2012, que garantiu a eles o reajuste. Cada um dos parlamentares também terá direito ainda a verba de gabinete no valor de R$ 106.425,03 mensais para pagamento de 18 assessores. Cada gabinete tem um chefe de gabinete e até 17 assistentes parlamentares.
Os vereadores também recebem verba de custeio mensal de R$ 17.287,50 mensais, para pagamento de despesas cotidianas como correios, assinatura de jornais, materiais de escritório, deslocamentos pela cidade e serviços gráficos. Somadas apenas as verbas vinculadas diretamente a cada um dos 55 gabinetes,  os valores ainda não reajustados pela inflação chegam a R$ 123 mil.
13º pendente
Uma das propostas da última legislatura, a concessão de 13º salário para os 55 vereadores, ainda é alvo de uma disputa judicial. 

No ano passado, o Ministério Público Estadual propôs ação direta de inconstitucionalidade contra a resolução 6/2011 que elevava os contracheques dos parlamentares, e a Justiça deu liminar suspendendo o benefício.
Porém, em maio de 2012, o desembargador relator da ação, Ênio Santarelli Zuliani, esclareceu que a liminar suspendeu todos os artigos da resolução, menos o 1º, justamente o que concedeu aumento para os parlamentares.
Diante da decisão, permaneceram suspensos o artigo 2º da resolução, que trata da concessão de 13º para os vereadores, o artigo 3º, que reajusta os salários automaticamente no mês de março pelo índice que incide sobre salário do funcionalismo; o artigo 4º, que aplica 22,67% sobre os salários vigentes em 2007, levando os valores para R$ 11 mil em 2011 e 2012; e o artigo 5%, que prevê manutenção do valor do salário mesmo que não haja edição de nova norma a respeito.
Transparência
A Câmara de São Paulo evoluiu no quesito transparência ao divulgar dados sobre o funcionamento da casa e seus gastos.
A Casa passou a divulgar em 2011 salários de forma detalhada e atualmente disponibiliza também contratos, lista de presenças, detalhes da tramitação de projetos, votações e gastos dos vereadores.
As informações estão no site www.camara.sp.gov.br mesmo antes de a lei de acesso à informação, assinada pela presidente Dilma Rousseff, entrar em vigor em maio deste ano.
A divulgação dos salários não agradou aos funcionários da Casa, que entraram na Justiça para tirar as informações do site. O pedido foi negado.

A lei de acesso à informação prevê a criação de um serviço de informação ao cidadão (SIC). Segundo a Câmara, esse órgão existe na Casa e pode ser acessado por meio do e-mail sic@camara.sp.gov.br.
Presidência
Para o presidente da Câmara nos últimos dois anos, José Police Neto (PSD), a "escuta da população, a transparência e a produção de leis e de conhecimento" deram a tônica da sua administração.
"Isto se concretizou com a criação da Ouvidoria e da Escola do Parlamento; da transmissão ao vivo pela internet de todas as sessões plenárias e reuniões realizadas na Câmara, assim como a publicação dos salários, dados e contratos e da 1ª Maratona hacker realizada por um órgão público”, afirmou Neto.
Mais importante
G1 perguntou para os vereadores o que consideram ter sido o mais importante em sua atuação durante o mandato e pediu que eles respondessem em até 140 toques. Eles destacaram projetos de lei, áreas de atuação e o trabalho de fiscalização aos atos do Executivo.
Os 55 vereadores que estão terminando essa legislatura foram contatados. Até o fechamento desta reportagem, 41 haviam respondido. 
Para ler mais notícias do G1 São Paulo, clique em g1.globo.com/sp. Siga também o G1 São Paulo noTwitter e por RSS.
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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Boas Festas...!

Condomínio de Ideias: Boas Festas...!: Uma destas velas é para você que acompanhou o blog durante 2012...( sem duplo sentido) Furtado do blog My purple dreams ...

Uma destas velas é para você que acompanhou o blog durante 2012...( sem duplo sentido)
Furtado do blog My purple dreams







Esteja em paz consigo e com os outros; leve este sentimento para o ano inteiro de 2013 e persiga a 
Felicidade!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Feriados de 2013 válidos a partir de sábado dia 22 de dezembro

Os feriados serão validados se ultrapassarmos a  sexta-feira dia 21 ...



Feriados Nacionais 2013
01/01Terça-feiraConfraternização Universal
12/02Terça-feiraCarnaval
29/03Sexta-feiraPaixão de Cristo
21/04DomingoTiradentes
01/05Quarta-feiraDia do Trabalho
30/05Quinta-feiraCorpus Christi
07/09SábadoIndependência do Brasil
12/10SábadoNossa Srª Aparecida - Padroeira do Brasil
02/11SábadoFinados
15/11Sexta-feiraProclamação da República
25/12Quarta-feiraNatal

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Prefeituras de São Paulo fecham expediente mais cedo para diminuir despesas


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Prefeituras de SP fecham mais cedo para reduzir custos

Os prefeitos culpam a queda nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) pelo governo federal
Prefeituras do interior de São Paulo estão encerrando o atendimento público mais cedo para reduzir custos. Muitas já funcionam em regime de meio expediente. Os prefeitos culpam a queda nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) pelo governo federal. O problema está afetando principalmente as 402 cidades paulistas com menos de 20 mil habitantes, mais dependentes dos recursos repassados pela União. Algumas registram queda de até 20% no volume em comparação com o ano passado.
Em Itaberá, no sudoeste paulista, a população passou a ter acesso aos serviços da prefeitura durante apenas três horas por dia. O expediente começa às 8 horas e termina às 11 horas. O prefeito Walter de Souza Almeida (DEM) diz que os serviços internos podem ir além desse horário, se for preciso. A Prefeitura de Ribeirão Branco, na mesma região, está com meio expediente desde o dia 12 de novembro. Um decreto assinado pelo prefeito Sandro Sala (PT) alega "necessidade de contingenciamento de despesas".
Porto Feliz, na região de Sorocaba, reduziu a jornada dos servidores de 40 para 30 horas semanais para diminuir as despesas diárias. O público passou a ser atendido das 8 horas às 12 horas. "O município vem sofrendo com a crise que se arrasta desde 2009 e a consequente diminuição nos repasses tantos estaduais quanto federais", justificou o prefeito Claudio Maffei (PT).
Na região de Presidente Prudente, oeste paulista, pelo menos 15 cidades reduziram o horário de funcionamento para cortar despesas. Em Lucélia, o atendimento que se estendia até 17 horas agora vai das 8 horas às 13 horas. O prefeito João Pedro Morandi (PT) admite que alguns serviços foram prejudicados, mas alega que é por pouco tempo. Em Presidente Venceslau, a prefeitura tomou medidas de contenção de gastos com viagens e dispensou estagiários remunerados. O fim do expediente passou para as 13h30. Na prefeitura de Tarabai, o atendimento ao público caiu de oito para três horas diárias.
A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) prevê que muitos prefeitos podem encerrar o mandato no dia 31 deste mês sem conseguir fechar as contas e ficarão sujeitos a enquadramento na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). De acordo com a entidade, as prefeituras trabalharam com uma expectativa de receita do FPM que não se realizou. Enquanto se esperava um aumento nessa receita, o que ocorreu foi uma diminuição de 2% no volume total ao longo do ano. Nas prefeituras menores, o percentual de redução foi maior. A desoneração determinada pelo governo no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o fim da participação dos municípios na Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) causaram a queda nos repasses.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Condomínio de Ideias: A Tecnologia de Informação será essencial na vida ...

Condomínio de Ideias: A Tecnologia de Informação será essencial na vida ...: Vida urbana: especialistas apostam na tecnologia da informação Por  Fábio Vasconcellos* (fabiovas@oglobo.com.br)  |  Agência O Globo  –  ...
Clique no link para conhecer os avanços que a tecnologia de informação oferece as administrações dos municípios a partir das ferramentas de agilização e prestação de serviços aos contribuintes ...


Vida urbana: especialistas apostam na tecnologia da informação

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

A necessidade de qualidade de zelo com o cidadão...


http://www.robertomoraes.com.br/2012/12/falta-

de-zelo-com-o-cidadao.html?

Falta de zelo com o cidadão

Passo pelo local várias vezes. Procuro compreender uma razão, mas não encontro. Já falamos aqui e repito. A prioridade do governo municipal em reduzir o déficit habitacional está correto. Os questionamentos ao programa do governo municipal se dá com os valores e a qualidade das construções dos conjuntos habitacionais.

Porém, há outros indicadores de que a política acaba mal executada e com pouco caso com o cidadão-munícipe, ao contrário do que se tenta passar em discursos de marketing e de populismo vil.

O caso a que o blog coloca em questão é do conjunto habitacional construído na Tapera. Ali foram instalados os ocupantes das humildes casas e barracos na beira da BR-101 no trecho Ururaí-Centro.

Veja na foto abaixo, o acesso que não fizeram do conjunto às margens da rodovia. Este acesso é de chão batido e sobre a linha férrea e sem uma proteção na parada dos ônibus. Ali os moradores ficam sujeitos a todo o tipo de problema, chuva, sol e poeira e riscos ao longo do dia e da noite.

Os moradores usam este acesso porque é mais fácil e prático pegar ônibus que circula entre Ururaí e o centro urbano de Campos, do que pegar os ônibus via a Tapera que circulam em direção a Lagoa de Cima, Rio Preto e outras localidades. Há mais horários no trajeto Ururaí-Campos.

No lugar de uma daquelas casa poderia ser feito um recuo, mesmo que provisório. A linha férrea poderia ser ultrapassada com passarela. Outra solução pode ser uma linha complementar. Bom, a solução pode ser arrumada desde que haja boa vontade. Do jeito que está além da falta de conforto, há riscos de acidentes, assaltos e outros.

O blog, como sempre faz, abre espaço para que os gestores apresentem as soluções e informem sobre o prazo para execução:

spref=blhttp://www.robertomoraes.com.br/2012/12/falta-de-zelo-com-o-cidadao.html?spref=bl

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Mais sugestões para o vereador que chega ...!

Ao vereador que chega ... e ainda não escolheu por onde começar sua atuação de legislador e fiscal do Executivo.
Sugiro sempre uma viagem de ônibus por volta das 7h, 7h e meia da manhã ou ainda pela hora do almoço. A viagem vai provocar muitas ideias para diminuir o desconforto dos usuários e de motoristas e cobradores dos transportes coletivos; vai induzir algumas sugestões para a EMUT; irá acionar sua mente para dar opinião sobre o layout dos espaços internos dos ônibus; vai produzir revelações para a interação de secretarias do município para conseguir melhorar, pouco que seja, o trânsito motorizado da cidade.
  • Sobre o layout dos coletivos...: estimule as empresas a usarem coletivos como os da capital em que se entra pela frente e se sai por trás. A parte da frente seria ocupada por pessoas que não pagam o serviço; mais... as pessoas estão mais largas, obesas e suas ilhargas tomam um espaço grande quanto mais quando acrescentam pacotes e bolsas;
  • Sobre a interação entre secretarias: a Planejamento Urbano e a Educação não podem admitir novas escolas em vias arteriais como a rua do Gás, Formosa, Alberto Torres e outras artérias e devem alcançar uma maneira de encorajar os colégios para se mudarem para ruas de menor apelo de trânsito; 
  • Sobre o conforto de usuários e motoristas, cobradores... : a Educação tem que descobrir um jeito de colocar os alunos/clientes próximos de suas escolas para que a distância entre suas casas e o colégio seja a menor possível. Tome um ônibus e veja o que é passar por uma dezena ou mais de mochilas de alunos que insistem em ficar próximos da porta de saída;
  • Reúna dirigentes de escolas próximas: Consiga uma reunião de diretores de colégios que estão próximos e procure um remanejamento de horários de saíde e de entrada de estudantes - que seja de 15 minutos - e peça para a EMUT monitorar o resultado das modificações,estude o resultado e faça intervenções pontuais de acordo com as necessidades; 
Não faça projeto de lei que tem um ritual lento e burocrático. Vá a fonte que teria que intervir para dar solução ou melhorar sua (dela) atuação. Já considerou a dificuldade se esbarrar em um secretário cheio de vaidade...?
Vá com cuidado, não desperte confrontos!





terça-feira, 27 de novembro de 2012

Você tem a sensação de que a cidade está abandonada pelas autoridades ?


DOMINGO, 25 DE NOVEMBRO DE 2012


Lei do Silêncio?!?!?!


Na ordeira Campos dos Goytacazes, a Lei que obriga as casas noturnas a terem isolamento acústico não existe. Agora, às 2h46min, um som invade quando abro a janela. Parece que estou "dando" um baile. 
Na verdade estou levando um baile!!!!

Saiba mais com o texto de Clarc
Claudio Afonso Ribeiro de Castro do http://clarc.wordpress.com/2011/10/27/comentando-a-lei-do-silencio-rj/


Em um escrito anterior apresentei a redação da “Lei do Silêncio” do ERJ. Aqui faço alguns comentários, pois reconheço a falta de discernimento ou educação de quem abusa do nível de tolerância do som - por exemplo – vizinho que produza ruídos acima do suportável obrigando a toda vizinhança ouvir o que só ele deveria ouvir.
No Brasil esta falta de sensibilidade social da parte de muita gente que gosta de obrigar os outros a ouvirem o que não querem a níveis insuportáveis vem a exigir um ação mais efetiva das autoridades, como – por exemplo – proibir automóveis ou veículos com armações de autofalantes capazes de emitir sons muito acima do limite saudável para audição humana.
A LEI DO SILÊNCIO – A FALTA DE EDUCAÇÃO DE POUCOS PERTURBANDO MUITOS –
Muita gente – ainda que uma minoria – na plenitude da ignorância de como se comportar entre civilizados, pensa, por conta própria ou por ouvir dizer, que pode produzir qualquer nível de barulho desde que não ultrapasse às 22 horas.
Uma inverdade, um grande engano que só é útil de divulgar a quem gosta de perturbar vizinhos e públicos de modo geral com ruídos dos mais diversos, desde aparelhos ou instrumentos produtores ou amplificadores de som, bandas ou conjuntos musicais, até ruídos diversos tais como apitos, alto-falantes, etc.
Produzir ruídos ou barulhos acima de 85 decibéis, seja em qualquer horário diurno é proibido por legislação estadual, que estabelece os limites e a proteção contra a poluição sonora, a qual não só agride o sistema auditivo  e nervoso como o estrado psíquico e de stress das pessoas submetidas a tal agressão.
A produção de ruídos e sons (puros ou misturados) prejudica à saúde, à segurança e o sossego, ao nível do que cada um suporta, e é causa que evidencia o agente agressor como desqualificado para convivência em sociedade sadia educada, quanto a uma contribuição saudável e respeitosa, quer seja no ambiente entre vizinhos, quer seja em ambientes públicos, locais como praças, ruas, praias etc.
Por outro lado, esperar de modo generalizado uma população de humanos um comportamento educado, único de conivência respeitosa civilizada em que cada um se preocupa sempre em não molestar os outros reconhecendo o valor do convívio pacífico e amigável é aspirar à perfeição. Ainda sonho um distante. O ser humano está longe  de tal estágio evolutivo, resultado que é das mais variadas linhas de combinações genéticas gerando unidades individualistas (daí o termo indivíduo para cada ser humano ) onde cada um contém composições estruturais hereditárias que variam de miseráveis até nobres.
A prática da convivência, desde os grupos mais primitivos, já impunha a necessidade de organização política de comando se uns poucos sobre os outros mais, da mesma forma que o estabelecimento da ordem e das leis. São noções e providências de origens primitivas que se desenvolveram e aperfeiçoaram com o passar dos tempos, dos estágios das civilizações e da aceitação pelas classes ativas das populações, pois sempre foram essas classes – nem sempre da qualidade necessária – que conduziram os processos de progressos políticos dos povos.
Eis que as leis se justificam, mas acima delas se impõem  seus cumprimentos, suas cobranças, suas ações punitivas exemplares.
A “lei do silêncio” é das mais importantes na contribuição da educação e da melhoria do nível de civilização de um povo que se propõe conviver em sociedade. Ao compreendê-la na sua extensão de salvaguardar a saudável convivência social da população de modo geral, não impedindo as atividades artísticas sonoras, mas direcionando-as para recintos adequados, ao aceitá-la e obedece-la  – com a inteligência dos justos -  estar-se-á reconhecendo ser uma lei propiciadora de qualidade de vida e de um melhor padrão ambiental, social e de civilização.

lei do silêncio do ERJ, nº 126 de 10 de maio de 1977, dispõe sobre a proteção contra a poluição sonora para todo o Estado do Rio de Janeiro. Contém quatro títulos: I) das Proibições ; II das Permissões; III) Das Penalidades e da sua Aplicação; IV) Das Disposições Gerais.

No título (I) Das Proibições constam aquelas causas de perturbações sonoras não permitidas deixando implícito sua proibição a qualquer hora do dia,pois não estabelece um horário no qual tais perturbações não sejam proibidas. Todas as proibições são delitos puníveis quando praticadas a quaisquer horas do dia,a qualquer dia..

No título II) Das permissões, são estabelecidas causas de sins mais fortes (sinos de igrejas; sirenes de ambulâncias e veículos oficiais a serviço)  e outros para os quais são adotados intervalos de horas em que são permitidos, por exemplo item VII do artigo 4º. cuja redação é: ruídos que provenham “de máquinas e equipamentos utilizados em construções, demolições e obras em geral,no período entre 7 e 22 horas.”  Como se podem observar, apenas no título das permissões algumas são relacionados  ruídos permitidos durante intervalos de horas mencionando limite até 22 horas, o que confirma a aplicação das proibições (do título I das proibições) a qualquer hora do dia.

Portanto, aos desavisados desconhecedores – ou desobedientes – da lei, provocar sons,  principalmente de músicas através de equipamentos próprios ou por ensaios de bandas, conjuntos musicais, etc é contra a lei do silêncio a qualquer dia e a qualquer hora. É preciso respeitar o tempo de descanso dos que trabalham não perturbando seus momentos de repouso.

Os demais títulos são decorrentes e dispensam comentários.

Clarc, em 27/10/2011

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Ao vereador que chega uma sugestão: leia o artigo de Clóvis Rossi


Não pense que esteja chegando ao Paraíso, senhor vereador novo

clóvis rossi

janela para o mundo

22/11/2012 - 05h27

O inferno de Dante e Israel


Há cerca de um mês, o jornal israelense "Haaretz" publicou texto que fechava com: "Precisamos finalmente desistir da esperança de que as coisas possam melhorar", em relação ao conflito entre israelenses e palestinos.
Profético, não? Seu autor é um dos mais notáveis jornalistas de Israel, Gideon Levy, crítico sistemático das políticas de seu país, mas que não pode ser chamado de anti-semita, como muitos judeus fazem quando alguém escreve algo que não lhes agrade.
Veio-me logo à cabeça a frase de Dante ("abandone qualquer esperança você que entra") que encima a porta do inferno - e os palestinos e israelenses voltam a viver em um inferno.
O texto de Gideon Levy foi provocado por pesquisa publicada pelo próprio "Haaretz". Mostrava, segundo sua análise, que:
1 - Um terço dos israelenses querem negar aos cidadãos árabes de Israel o direito de votar de que hoje gozam.
Seria uma maneira adicional de acentuar seu caráter de cidadãos de segunda classe.
2 - Cerca de 50% dos israelenses são a favor de transferir os árabes para fora do país. Seria a versão judaica de limpeza étnica, o que deveria ser aberrante para a comunidade que sofreu a mais violenta e odiosa limpeza étnica da história.
Seria, além disso, uma aberta violação da legislação internacional que consagra o direito dos palestinos a um território, hoje em grande parte ocupado por Israel.
3 - A maioria admite que há aparteid em Israel, o que deveria ser rejeitado violentamente, não aceito alegremente.
Levy extrai então as seguintes conclusões, entre outras: "Considerada a presente realidade, fazer a paz seria quase um ato anti-democrático; a maioria dos israelenses não a quer. Uma sociedade justa e igualitária também viola os desejos de muitos israelenses. Também é algo que eles não querem. Estão satisfeitos com o racismo, confortáveis com a ocupação, satisfeitos com o apartheid; as coisas vão muito bem para eles neste país. É o que disseram aos pesquisadores".
De fato, os israelenses acomodaram-se em sua zona de conforto, a partir do instante em que a construção do muro que separa os territórios palestinos de Israel (e de pedaços de terras que são legalmente palestinas) controlou o terrorismo.
Sucessivos governos israelenses foram, a partir de então, criando as condições para que Israel passasse a viver em segurança, sem se incomodar minimamente em respeitar as resoluções da ONU que exigem a retirada dos territórios ocupados, única forma de que possam de fato ser criados dois Estados viáveis.
A imposição pelo mais forte de fato consumado após fato consumado criou essa situação em que um lado acha, para citar Levy, "que as as coisas vão muito bem para eles neste país", e o outro lado vive miseravelmente.
Aí vem os ataques promovidos pelo Hamas e, ontem, um novo atentado a um ônibus, o que era quase rotina há alguns anos.
Israel descobre penosamente que não dá para viver ao lado do inferno sem sentir o calor das chamas.
Os dois lados acabam dando razão a Dante.
crossi@uol.com.br
Clóvis Rossi
Clóvis Rossi é repórter especial e membro do Conselho Editorial daFolha, ganhador dos prêmios Maria Moors Cabot (EUA) e da Fundación por un Nuevo Periodismo Iberoamericano. Assina coluna às terças, quintas e domingos no caderno "Mundo". É autor, entre outras obras, de "Enviado Especial: 25 Anos ao Redor do Mundo" e "O Que é Jornalismo". Escreve às terças, quintas e domingos na versão impressa do caderno "Mundo" e às sextas no site.

    quarta-feira, 21 de novembro de 2012

    Sugestão para o vereador que chega...


    Senhor Vereador Novo...! Não copie o hábito de vereadores com mais "quilometragem" que costumam apresentar mudança de nomes de ruas. Saiba o que acontece com essa iniciativa:
    1. O nome novo vai gerar despesa aos cofres do município - o que quer dizer que nós, contribuintes, é que pagamos o 'pato'; 
    2. Os correios terão que inscrever nova nomenclatura para suas identificações; 
    3. Os carteiros passarão por um período de adaptação;
    4. A nova identificação terá que alcançar diversos cartórios da cidade para dar validade a compras, vendas, transferências de propriedades como apartamento, casa, terreno, etc;
    5. A novidade perturba a administração pública que tem milhares de ações para dar identidade a casas e apartamentos que infelizmente estejam no campo de atuação da emenda, ou projeto, seja lá que substantivo terá a iniciativa do vereador...
    Para substituir tanta celeuma damos uma forma que poderia ter a simpatia das famílias ou membros dela que seriam homenageados;
    Criem um apelido para a praça, avenida, rua, travessa, assim por exemplo:
    Passeio Municipal / Avenida 28 de Março;
    Rua Tte. Cel Cardoso / Rua Formosa
    Rua Marechal Floriano / Rua do Ouvidor
    Rua Marechal Deodoro / Rua Príncipe
    e assim por diante


    quinta-feira, 8 de novembro de 2012

    "Bom dia, dona Dilma! Fiquei preocupada com o anúncio do BRASIL CARINHOSO..."


    BRASIL CARINHOSO
    Bom dia, dona Dilma!
    Eu também assisti ao seu pronunciamento risonho e maternal na véspera do Dia das Mães. Como cidadã da classe média, mãe, avó e bisavó, pagadora de impostos escorchantes descontados na fonte no meu contracheque de professora aposentada da rede pública mineira e em cada Nota Fiscal Avulsa de Produtora Rural, fiquei preocupada com o anúncio do BRASIL CARINHOSO.
    Brincando de mamãe Noel, dona Dilma? Em ano de eleição municipalista? Faça-me o favor, senhora presidentA! É preciso que o Brasil crie um mecanismo bastante severo de controle dos impulsos eleitoreiros dos seus executivos (presidente da república, governador e prefeito) para que as matracas de fazer voto sejam banidas da História do Brasil.

    Setenta reais per capita para as famílias miseráveis que têm filhos entre 0 a 06 anos foi um gesto bastante generoso que vai estimular o convívio familiar destas pessoas, porque elas irão, com certeza, reunir sob o mesmo teto o maior número de dependentes para engordar sua renda. Por outro lado mulheres e homens miseráveis irão correndo para a cama produzir filhos de cinco em cinco anos. Este é, sem dúvida, um plano quinquenal engenhoso de estímulo à vagabundagem, claramente expresso nas diversas bolsas-esmola do governo do PT.

    É muito fácil dar bom dia com chapéu alheio. É muito fácil fazer gracinha, jogar para a plateia. É fácil e é um sintoma evidente de que se trabalha (que se governa, no seu caso) irresponsavelmente.

    Não falo pelos outros, dona Dilma. Falo por mim. Não votei na senhora. Sou bastante madura, bastante politizada, sobrevivente da ditadura militar e radicalmente nacionalista. Eu jamais votei nem votarei num petista, simplesmente porque a cartilha doutrinária do PT é raivosa e burra. E o governo é paternalista, provedor, pragmático no mau sentido, e delirante. Vocês são adeptos do quanto pior, melhor. São discricionários, praticantes do bullying mais indecente da História do Brasil.

    Em 1988 a Assembleia Nacional Constituinte, numa queda-de-braço espetacular, legou ao Brasil uma Carta Magna bastante democrática e moderna. No seu Art. 5º está escrito que todos são iguais perante a lei*. Aí, quando o PT foi ao paraíso, ele completou esta disposição, enfiando goela abaixo das camadas sociais pagadoras de imposto seu modus governandi a partir do qual todos são iguais perante a lei, menos os que são diferentes: os beneficiários das cotas e das bolsas-esmola. A partir de vocês. Sr. Luís Inácio e dona Dilma, negro é negro, pobre é pobre e miserável é miserável. E a Constituição que vá para a pqp. Vocês selecionaram estes brasileiros e brasileiras, colocaram-nos no tronco, como eu faço com o meu gado, e os marcaram com ferro quente, para não deixar dúvida d e que são mal-nascidos.
    Não fizeram propriamente uma exclusão, mas fizeram, com certeza, publicamente, uma apartação étnica e social. E o PROUNI se transformou num balcão de empréstimo pró escolas superiores particulares de qualidade bem duvidosa, convalidadas pelo Ministério de Educação. Faculdades capengas, que estavam na UTI financeira e deveriam ter sido fechadas a bem da moralidade, da ética e da saúde intelectual, empresarial, cultural e política do País. A Câmara Federal endoidou? O Senado endoidou? O STJ endoidou? O ex-presidente e a atual presidentA endoidaram? Na década de 60 e 70 a gente lutou por uma escola de qualidade, laica, gratuita e democrática. A senhora disse que estava lá, nesta trincheira, se esqueceu disto, dona Dilma? Oi, por favor, alguém pare o trem que eu quero descer!

    Uma escola pública decente, realista, sintonizada com um País empreendedor, com uma grade curricular objetiva, com professores bem remunerados, bem preparados, orgulhosos da carreira, felizes, é disto que o Brasil precisa. Para ontem. De ensino técnico, profissionalizante. Para ontem. Nossa grade curricular é tão superficial e supérflua, que o aluno chega ao final do ensino médio incapaz de conjugar um verbo, incapaz de localizar a oração principal de um período composto por coordenação. Não sabe tabuada. Não sabe regra de três. Não sabe calcular juros. Não sabe o nome dos Estados nem de suas capitais. Em casa não sabe consertar o ferro de passar roupa. Não é capaz de fritar um ovo. O estudante e a estudantA brasileiros só servem para prestar vestibular, para mais nada. E tomar bomba, o que é mais triste. Nossos meninos e jovens leem (quando leem), mas não compreendem o que leram. Estamos na rabeira do mundo, dona Dilma. Acorde! Digo isto com conhecimento de causa porque domino o assunto. Fui a vida toda professora regente da escola pública mineira, por opção política e ideológica, apesar da humilhação a que Minas submete seus professores. A educação de Minas é uma vergonha, a senhora é mineira (é?), sabe disto tanto quanto eu. Meu contracheque confirma o que estou informando.

    Seu presente para as mães miseráveis seria muito mais aplaudido se anunciasse apenas duas decisões: um programa nacional de planejamento familiar a partir do seu exemplo, como mãe de uma única filha, e uma escola de um turno só, de doze horas. Não sabe como fazer isto? Eu ajudo. Releia Josué de Castro, A GEOGRAFIA DA FOME. Releia Anísio Teixeira. Releia tudo de Darcy Ribeiro. Revisite os governos gaúcho e fluminense de seu meio-conterrâneo e companheiro de PDT, Leonel Brizola. Convide o senador Cristovam Buarque para um café-amigo, mesmo que a Casa Civil torça o nariz. Ele tem o mapa da mina.

    A senhora se lembra dos CIEPs? É disto que o Brasil precisa. De escola em tempo integral, igual para as crianças e adolescentes de todas as camadas, miseráveis ou milionárias. Escola com quatro refeições diárias, escova de dente e banho. E aulas objetivas, evidentemente. Com biblioteca, auditório e natação. Com um jardim bem cuidado, sombreado, prazeroso. Com uma baita horta, para aprendizado dos alunos e abastecimento da cantina. Escola adequada para os de zero a seis, para estudantes de ensino fundamental e para os de ensino médio, em instalações individuais para um máximo de quinhentos alunos por prédio. Escola no bairro, virando a esquina de casa. De zero a dezessete anos. Dê um pulinho na Finlândia, dona Dilma. No aerolula dá pra chegar num piscar de olhos. Vá até lá ver como se gerencia a educação pública com responsabilidade e resultado. Enquanto os finlandeses amam a escola, os brasileiros a depredam. Lá eles permanecem. Aqui a evasão é exorbitante. Educação custa caro? Depende do ponto de vista de quem analisa. Só que educação não é despesa. É investimento. E tem que ser feita por qualquer gestor minimamente sério e minimamente inteligente. Povo educado ganha mais, consome mais, come mais corretamente, adoece menos e recolhe mais imposto para as burras dos governos. Vale à pena investir mais em educação do que em caridade, pelo menos assim penso eu, materialista convicta.

    Antes que eu me esqueça e para ser bem clara: planejamento familiar não tem nada a ver com controle de natalidade. Aliás, é a única medida capaz de evitar a legalização do controle de natalidade, que é uma medida indesejável, apesar de alguns países precisarem recorrer a ela. Uberlândia, inspirada na lei de Cascavel, Paraná, aprovou, em novembro de 1992, a lei do planejamento familiar. Nossa cidade foi a segunda do Brasil a tomar esta iniciativa, antecipando-se ao SUS. Eu, vereadora à época, fui a autora da mesma e declaro isto sem nenhuma vaidade, apenas para a senhora saber com quem está falando.

    Senhora PresidentA, mesmo não tendo votado na senhora, torço pelo sucesso do seu governo como mulher e como cidadã. Mas a maior torcida é para que não lhe falte discernimento, saúde nem coragem para empunhar o chicote e bater forte, se for preciso. A primeira chibatada é o seu veto a este Código Florestal, que ainda está muito ruim, precisado de muito amadurecimento e aprendizado. O planeta terra é muito mais importante do que o lucro do agronegócio e a histeria da reforma agrária fajuta que vocês estão promovendo. Sou fazendeira e ao mesmo tempo educadora ambiental. Exatamente por isto não perco a sensatez. Deixe o Congresso pensar um pouco mais, afinal, pensar não dói e eles estão em Brasília, bem instalados e bem remunerados, para isto mesmo. E acautele-se durante o processo eleitoral que se aproxima. Pega mal quando um político usa a máquina para beneficiar seu partido e sua base aliada. Outros usaram? E daí? A senhora não é os outros. A senhora á a senhora, eleita pelo povo brasileiro para ser a presidentA do Brasil, e não a presidentA de um partidinho de aluguel, qualquer.
    Se conselho fosse bom a gente não dava, vendia. Sei disto, é claro. Assim mesmo vou aconselhá-la a pedir desculpas às outras mães excluídas do seu presente: as mães da classe média baixa, da classe média média, da classe média alta, e da classe dominante, sabe por quê? Porque somos nós, com marido ou sem marido, que, junto com os homens produtivos, geradores de empregos, pagadores de impostos, sustentamos a carruagem milionária e a corte perdulária do seu governo tendencioso, refém do PT e da base aliada oportunista e voraz.

    A senhora, confinada no seu palácio, conhece ao vivo os beneficiários da Bolsa-família? Os muitos que eu conheço se recusam a aceitar qualquer trabalho de carteira assinada, por medo de perder o benefício. Estou firmemente convencida de que este novo programa, BRASIL CARINHOSO, além de não solucionar o problema de ninguém, ainda tem o condão de produzir uma casta inoperante, parasita social, sem qualificação profissional, que não levará nosso País a lugar nenhum. E, o que é mais grave, com o excesso de propaganda institucional feita incessantemente pelo governo petista na última década, o Brasil está na mira dos desempregados do mundo inteiro, a maioria qualificada, que entrarão por todas as portas e ocuparão todos os empregos disponíveis, se contentando até mesmo com a informalidade. E aí os brasileiros e brasileira vão ficar chupando prego, entregues ao deus-dará, na ociosidade que os levará à delinquência e às drogas.

    Quem cala, consente. Eu não me calo. Aos setenta e quatro anos, o que eu mais queria era poder envelhecer despreocupada, apesar da pancadaria de 1964. Isto não está sendo possível. Apesar de ter lutado a vida toda para criar meus cinco filhos, de ter educado milhares de alunos na rede pública, o País que eu vou legar aos meus descendentes ainda está na estaca zero, com uma legislação que deu a todos a obrigação de votar e o direito de votar e ser votado, mas gostou da sacanagem de manter a maioria silenciosa no ostracismo social, alienada e desinteressada de enfrentar o desafio de lutar por um lugar ao sol, de ganhar o pão com o suor do seu rosto. Sem dignidade, mas com um título de eleitor na mão, pronto para depositar um voto na urna, a favor do político paizão/mãezona que lhe dá alguma coisa. Dar o peixe, ao invés de ensinar a pescar, esta foi a escolha de vocês.

    segunda-feira, 5 de novembro de 2012

    De quem é a responsabilidade das calçadas? Será do proprietário da casa em frente ou do governo municipal, distrital...?

    Este é um bom assunto para vereador sem vícios e que ainda não sabe o que fazer com suas responsabilidades novas
    http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1315271

    Estudo mostra que 18% das quedas acontecem em calçadas

    Estudo do HC de São Paulo revela que dos 197 pacientes atendidos na unidade de traumatologia, 35 disseram ter caído na calçada. Destes, 40% caíram devido a buracos
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    O Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo constatou, em estudo feito entre julho e agosto deste ano, que 18% das vítimas de quedas atendidas na unidade caíram em calçadas da capital paulista. Dos 197 pacientes atendidos na unidade, 35 disseram ter caído na calçada. Destes, 40% caíram devido a buracos.
    Segundo o estudo, 77% das pessoas que caíram em calçadas eram mulheres, apesar disso apenas 8,5% estavam usando salto alto. * Os homens deviam estar dirigindo carros. O calçado mais usado entre os entrevistados era o tênis, com 45%. “O salto não foi o principal responsável e não foi o que favoreceu para que a pessoa sofresse o acidente. Foi o estado da calçada que influenciou”, disse o diretor clínico do Instituto de Ortopedia e Traumatologia, Jorge dos Santos Silva.
    Para Santos Silva, o fato de quase a maioria das pessoas estar usando tênis, que são sapatos que deixam a pessoa relativamente bem calçada e não favorecem a queda, indica que a qualidade da calçada foi o que proporcionou o acidente. “Isso é sinal de que a calçada onde a pessoa estava circulando era perigosa”.
    O levantamento mostrou também que a idade na qual prevalecem as quedas está entre 35 e 50 anos e não apenas idosos como se pensa normalmente. Entre os relatos, 85% das pessoas caíram sem causa aparente. As lesões mais frequentes foram as entorses (45%), seguidas das contusões (35%) e fraturas (8,5%).
    A estimativa é que um paciente internado devido à queda na calçada custe em média RS 40 mil para o sistema de saúde. “Apesar de 90% dos pacientes terem alta no mesmo dia, há risco de ocorrerem lesões graves. Dos entrevistados, todos foram atendidos em uma consulta, fizeram radiografia e saíram do hospital com alguma imobilização. Os internados foram cerca de 10%, porque tiveram fratura que precisava de cirurgia”, disse o médico.
    O ortopedista disse que a constatação de que os pacientes caem em calçadas mal conservadas não quer dizer que todas as calçadas da cidade sejam ruins, mas indica que falta cuidado por parte dos proprietários(?). “O cuidado com a calçada depende de cada um. O proprietário é responsável por cuidar da calçada. Não por legislação, mas pela cidadania. Se cuidamos bem da nossa casa temos que nos preocupar também com a calçada, pois até o próprio morador ou alguém de sua relação pode cair”.
    Santos Silva disse que o estudo foi um piloto e que a equipe deve continuar a fazer a pesquisa de forma mais aprofundada por um período maior e, a partir desses dados, propor ações para a administração municipal.
    Esta é uma mensagem com que o vereador poderá introduzir sua participação no Legislativo da cidade ou do distrito em vez de ficar mudando nome de ruaa, por exemplo ou atribuindo moção de aplauos